quarta-feira, 27 de maio de 2015

A felicidade

É licito buscar a felicidade?
Sim. Claro que sim. Infeliz daquele que nunca sentiu um instante e felicidade.
No fundo todos a buscamos, todos a queremos, e é ela um desejo natural a todos os seres humanos.
Entendo ser sem sentido questionar se desejamos a felicidade. Entendo ser mais que lógico e natural, que pessoas com o mínimo de sanidade mental desejem ser felizes, e que por simetria desejem esta felicidade também para os que amam.
O problema a ser enfrentado, é que felicidade é esta que desejamos? Como a buscamos? Que preço estamos dispostos a pagar por sua presença? Que preço ela realmente pode valer? Qual o limite de sua busca?

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Inconsciente e o aquilo que somos

A maior parte do trabalho de nossa mente ocorre nos bastidores, fora do alcance de nossa consciência, em nosso submundo mental, e assim sequer conhecemos o que realmente somos. O consciente é totalmente dependente, ou mesmo, totalmente direcionado pelos processos “zumbis”, invisíveis, insensíveis, inescrutáveis, e impenetráveis de nosso verdadeiro inconsciente, e desta forma somos o que jamais saberemos realmente ser.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tempo e diferença

Faz tempo que o tempo deixou de fazer diferença, só o agora é o tempo presente que nos dá de presente, o eterno tempo presente, e quase não faz diferença, se é que alguma diferença faz, a diferença de tempo em que deixamos que o tempo não fizesse mais diferença, pois que somente o tempo presente pode fazer alguma diferença. 

Estou louco? Quem sabe? Mas que diferença faz? Se não faço diferença no tempo presente, estar louco ou são, passa a não fazer diferença.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A mente é tudo o que temos


“A mente é tudo o que temos. É tudo o que já tivemos. A mente é tudo o que podemos oferecer aos outros. ” Esta frase não é minha, porem representa muito, ou tudo, do que penso sobre o que somos, e o quem somos. Esta frase é do Sam Harris, que aprendi a gostar e respeitar por suas posições, seus comportamentos, e seus pensamentos. 

Nossa mente emerge da complexidade estrutural e funcional de nosso cérebro, assim é ela tão imanente como eu, você, ou a serra do mar. Somos o que nossa mente nos faz ser. Sendo ela o resultado emergente de um cérebro, que por princípio estrutural biológico, é plástico. Nossa mente é mutável, não no sentido literário da mutação genética, mas sim no sentido popular de que ela, a mente, através de nosso cérebro, está sempre sendo algo nova a cada novo instante.  Ela nos faz ser quem somos, ela nos faz perceber o mundo, ela é enfim o que, e o quem, somos. Sem projeto, ou sem criação, nosso corpo não possui nada de perfeito, possui sim grande adaptação ao nicho biológico que ocupamos, e foi vencedor em nos trazer até aqui, não é então de surpreender que a mente, sendo o resultado final de nosso cérebro, é ela também imperfeita e cheia de “falhas”, pois que é o cérebro imperfeito e com “falhas”. Dos campos científicos, o cérebro e a mente são campos ainda muito recentes, e temos muito ainda a caminhar no seu entendimento, mas já caminhamos bastante, o que não significa que estamos prestes a desvendá-lo por completo, pelo contrário, entendo que ainda temos muito, muito mesmo, a caminhar nesta área. 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Importantes

Alguns são importantes somente pela riqueza ou pelo poder bélico ou econômico que possuem. Esta é uma importância que me ofende. Os bens são todos finitos, sempre que alguém possui muito de algo, outro alguém, ou muitos outros, ficam com pouco ou mesmo ficam sem este algo, e isto vale demais para a riqueza. Entendo ser impossível existir alguém ou alguma instituição poderosa e importante por ser rica, que não seja intrinsecamente imoral e indigna.

Pessoas e instituições deveriam ser importantes apenas e tão somente pelas obras que fazem, pelo bem que distribuem, pela inclusão que praticam, pelo social que defendem, e pela busca sincera de uma verdade natural. Pessoas deveriam ser importantes apenas por serem humanas de verdade, e instituições deveriam ser importantes apenas pelo empenho real que empreguem na dignificação do ser humano.