“A mente é tudo o que temos. É tudo o que já tivemos. A mente é tudo o que podemos oferecer aos outros. ” Esta frase não é minha, porem representa muito, ou tudo, do que penso sobre o que somos, e o quem somos. Esta frase é do Sam Harris, que aprendi a gostar e respeitar por suas posições, seus comportamentos, e seus pensamentos.
Nossa mente emerge da complexidade estrutural e funcional de nosso cérebro, assim é ela tão imanente como eu, você, ou a serra do mar. Somos o que nossa mente nos faz ser. Sendo ela o resultado emergente de um cérebro, que por princípio estrutural biológico, é plástico. Nossa mente é mutável, não no sentido literário da mutação genética, mas sim no sentido popular de que ela, a mente, através de nosso cérebro, está sempre sendo algo nova a cada novo instante. Ela nos faz ser quem somos, ela nos faz perceber o mundo, ela é enfim o que, e o quem, somos. Sem projeto, ou sem criação, nosso corpo não possui nada de perfeito, possui sim grande adaptação ao nicho biológico que ocupamos, e foi vencedor em nos trazer até aqui, não é então de surpreender que a mente, sendo o resultado final de nosso cérebro, é ela também imperfeita e cheia de “falhas”, pois que é o cérebro imperfeito e com “falhas”. Dos campos científicos, o cérebro e a mente são campos ainda muito recentes, e temos muito ainda a caminhar no seu entendimento, mas já caminhamos bastante, o que não significa que estamos prestes a desvendá-lo por completo, pelo contrário, entendo que ainda temos muito, muito mesmo, a caminhar nesta área.